Exausto, saí de férias. Acho que estava tão habituado à rotina insana de trabalho que no primeiro dia da folga estendida fui trabalhar. Juro. E porque eu quis mesmo. Fiz questão de ir editar “na faixa pra empresa” uma matéria que tinha feito um dia antes sobre um árbitro de futebol amador que é uma figura. Achei que deveria. Valeu a pena, ficou legal.
Assim que me vi livre das amarras do emprego corri pra minha cidade refúgio. Cheguei em Santos e tão logo senti o peso da consciência. Sei que precisava de férias, e meu corpo implorava por elas. Mas minha cabeça não pensava assim. Logo na primeira semana já me sentia um completo inútil por não ter nada para fazer. Certamente a psicologia moderna deve ter alguma explicação pra isso. Deve ser alguma síndrome de um workaholic moderno convicto ou algo do tipo.
Mas aqui estou, livre do trabalho e descansando a beça. Pois é, estava precisando de verdade. É a primeira vez que entro em férias pra valer. Sem trabalho, faculdade, escola, curso. Acho que isso me assustou e me assusta. Mereço, sei. Mas sei lá. Vai entender a cabeça da nova geração de trabalhadores. Sempre pensando no futuro. Querendo garantir o sucesso da vida em questão de poucos anos. Todo mundo sabe que se atropelar nos anseios pode ser um erro. Mas prefiro pecar pelo excesso de trabalho e idéias inovadoras do que pela falta de vontade, falta de mudar o que se apresenta pra você como chato. Vai ver que é por isso que acho que férias é pra quem não pensa
2 comentários:
Também nunca tive férias :(
E quando as tiver, vou aí editar com você!
bedjos!
Fico encantada com os posts que você escreve Phelipe! Sempre tão interessantes. Palavras empregadas de forma expressivas, de forma bonita... De forma única.
Além de ser um ótimo profissional é um ótimo escritor!
Escreve tão bem. Adoro vim aqui para ficar lendo tudo que você posta, não por curiosidade, mas, porque é realmente interessante, cativante ler os posts.
Sou sem dúvida uma fã de Phelipe Siani. Adoro!
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