segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Penso... que penso demais

Eu que tão acostumado. Hoje como faço? Não sei. Trabalho tem que ser lazer, ter prazer. Às vezes é difícil. Dá o horário, vou pra casa. Ligo pra muitos, poucos me atendem. Convido, preparo um “téra”. Erva, limão. Anfitrião no interior é assim.
Sento na varanda. Mexo a jarra, deixo a água gelar. Sirvo um copo, bebo, passo. Converso, como converso. Falo de mulher, amor, sexo, dor, ódio. Pouco falo de trabalho, ultimamente prefiro que não entre em casa. Casa tem que ser refúgio. Paz espiritual. Então acendo incenso, coloco música tranqüila, Jack Johnson, provavelmente, apesar do clichê. Posso deitar no chão. Apago a luz, viajo. Sozinho penso. Mas pensar demais entristece. Não gosto de ser triste.
Noite é sempre escura. Nunca tinha sido solitária. Agora de fato é. O que fazer, então? Sair de casa. Mas o incenso continua ali, fumegando o ar. Na rua música, dentro dos ouvidos. Alta, boa. Música é importante, essencial pro equilíbrio. Canso de andar, volto pro lar. O incenso apagou. Mas no ar o cheiro é de paz. Organizo o que estiver fora do lugar. Deito, penso... realmente penso demais!

3 comentários:

Unknown disse...

como faço p participar do blog? somente atraves de comentarios???

Unknown disse...

vai ficar bom hein... fica c deus...

Déia disse...

Adorei "Penso... que penso demais". Não foge muito da minha realidade, eu penso demais também. rsrs Beijos.